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Não é justo castrar meu bichinho.


castração

Quantas e quantas vezes já nos deparamos com a resposta: "Castrar meu bicho? mas tadinhoooo / tadinhaaaa..."

Como tudo na vida tem dois lados, vamos entender o porquê das pessoas terem "pena" de castrar seus animais e arejar o motivo pelo qual elas devem abraçar um novo conceito, acabar com o preconceito e castrar sim.

O sentimento de pena de castrar um animal gira em torno de mitos e crenças associadas à raça humana. Uma mulher pode sentir pena de castrar uma cadela porque carrega consigo o desejo da maternidade, e um homem pode evitar castrar seu cão ou gato por ver refletido no animal seu instinto de se mostrar viril, dono de seus desejos, reprodutor que vai passar adiante suas caracteriísticas genéticas e garantir que sua espécie continue garantida.

Só que isso tudo é o reflexo de desejos HUMANOS.

Agora vamos contar uma história parecida, em tese, mas que esconde o grande motivo pelo qual animais devem sim, ser esterilizados.

Na natureza, cães e cadelas, gatos e gatas, nascem, crescem, atingem a maturidade sexual e começam a procriar, procriar e procriar mais um pouco. Para os machos essa árdua tarefa consiste basicamente em cumprir duas funções: disputar a melhor fêmea para garantir uma linhagem genética forte e conseguir um posto de dominância no grupo ao qual pertence. Para a fêmea o básico é engravidar e parir uma vez seguida da outra até não conseguir mais. E está tudo bem. Eles vivem assim, felizes, cumprindo seu papel até que pegam uma doença, ou se machucam, morrem no parto, são atacados por uma animal maior e viram o jantar, e morrem.

Nessa saga, dificilmente vão morrer de idade avançada, porque a vida selvagem não perdoa, exige deles o máximo e quando não podem mais seguir o ritmo acelerado da vida livre, são retirados do jogo, assim, sem choro ou poesia.

Daí vem o ser humaninho, se achando o máximo, afinal de contas é o único que raciocina. E basicamente faz o seguinte: tira o cão / gato selvagem do seu habitat natural, domestica, cuida, dá banho, penteia, perfuma, vacina, trata das doenças (as mesmas que os matavam na floresta), dá ração balanceada, aumenta o tempo de vida dele em anos, ensina truques e o entitula de seu melhor amigo. Só esquece de um pequeno, mínimo, micro detalhe, chamado DNA.

Esse tal de DNA, que está presente em cada uma das nossas células (dos animais também), carrega um conjunto de regras e instintos, mais ou menos como um "manual" que faz com que esses animais consigam se manter vivos lá fora. E nele, está uma "instrução" em particular, que diz que esses animais devem procriar e procriar e procriar, lembram? para manter viva a espécie...Mas o homem humanizou esse peludinho, e esqueceu que ele sente, com cada célula do seu corpinho, o dever de copular e se reproduzir. O que acontece em seguida, meu caro leitor, é mais previsível do que areia no deserto. Um animal saudável, cuidado, amado, domesticado, humanizado....e triste, estressado, encurralado. Esse bichinho sofre porque não entende porque ele consegue sentir o cheiro de uma cadela no cio, ou no caso da cadela porque ela entra no cio, e não cruza. Se os humanos querem trazer os animais para dentro de casa e chamá-los de melhores amigos, devem ter a decência e honra de lhes poupar esse sofrimento, que tem consequências desastrosas a longo prazo em seus corpos. Por isso, castrar é um ato de amor. Deve-se ter pena é de não castrar.

Finalmente, existem também outros motivos para castrar, mas isso, já é assunto para outro post. Até a próxima!

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